Não me pergunte o que mudou, ou o
que passou.Só sei que o tempo passou, e o vento me levou para outro amanhecer,
assim como os pássaros em migração . Será que eu posso me comparar a um pássaro?
Será que eu possuo toda essa liberdade?
Ontem as
coisas pareciam tão distantes, tão diferentes. O brilho não era o mesmo. A um
ano atrás eu acordava e me deparava com as estrelas, a essas estrelas eu dava o
nome de amigos.Formavam uma constelação ao meu redor, cada qual com a sua luz
que iluminava o meu caminho.
Ao leu
ouvi um trovão, e com e ele veio as nuvens e elas tamparam cada estrela do meu céu.Tive
que ir embora mesmo querendo ficar, tive que dizer adeus mesmo odiando
despedidas.Deixei pra trás tudo que eu já avia construído, deixei pra trás
aquilo que eu chamava de VIDA.
Definir o
hoje talvez se resuma em “ O novo”, novo amanhecer, novo querer, nova maneira
de enxergar o mundo e todos os extraterrestres a sua sua volta. Ser o novo, ver
o novo, não é tão simples assim.Porem eu considero que não seja uma missão
impossível.Ando criando o meu caminho, pintando o meu céu, criando constelações.Talvez não seja tão
trágico conhecer um novo mundo, com novas pessoas.
Já meu
futuro não sei se será aqui, ou se será
ali. Posso dormir aqui e amanhecer em outro mundo.Em todos os lugares em que eu
passo eu levo um pouco desse lugar, e espero que eu deixe um pouco de mim.
Sempre levo dentro de mim a esperança de encontrar um amor, não um amor fatal,
mas um amor que me tranquilize. Alguém que leve as minhas malas para o fusca la
fora,e que aos poucos construa comigo uma aeronave,pois o mundo será pequeno
para o nosso amor.
Não
queira me entender. Pois nem eu mesma sei me definir ao certo. Não consigo te
explicar como eu já fui,como eu sou e como eu quero ser. Só entenda uma coisa :
Eu mudei, mesmo sendo eu mesma.Talvez a minha definição seja o indefinido.
Ou talvez eu seja apenas um extraterrestre perdido no espaço.
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